O mundo visto pelos olhos de uma otimista nata.

terça-feira, agosto 29, 2006

Não adianta bater

Há várias coisas das quais eu não gosto.
Não gosto de jiló, não gosto de falsidade, não gosto de doce de batata-doce ou de doce de feijão, não gosto de pessoas prepotentes, não gosto de cebola ou alho, não gosto de ficar em casa no final de semana.
Mas se tem uma coisa que eu NÃO SUPORTO é o frio. Tenho horror aos dias cinzentos e gelados.
Às vezes paro pra pensar e fico procurando uma razão lógica pra esse ódio. Acho que meu termostato interno não funciona bem nesses dias.
Não tenho vontade nem coragem pra sair de casa, minha única vontade é dormir. Hibernar se possível! Fico irritada, xingo, chuto, mesmo sabendo de que nada adianta.
Uma coisa tenho que admitir: o frio é bem mais romântico que o calor, mas, ainda assim, não gosto de senti-lo na pele.
Como a autora de um texto que li essa semana, gosto do calor que nos faz transpirar, quando as roupas só servem para proteger o pudor, quando tudo o que a gente deseja é uma ducha fria ou um mergulho no mar.
Nada melhor do que se sentir abraçada pelo sol e não deixar o frio entrar.

quarta-feira, agosto 23, 2006

Amo muito tudo isso

Pense numa pessoa que acordou às 5 da manhã, saiu de casa às 6, chegou às 7 num evento que começaria às 8h30 [isso porque o taxista errou três vezes a entrada do lugar], ficou uma hora e meia esperando [trabalhando] até as pessoas começarem a chegar, passou o dia todo em cima de um salto agulha, andando pra cima e pra baixo, assistiu painéis e palestras sobre o sono, atendeu jornalistas, saiu do evento [que terminaria às 18] às 19h30 e foi direto para um jantar com os jornalistas remanescentes [em uma churrascaria sensacional], deu boas gargalhadas, para, enfim, às 23h30 ir para casa.
Apesar do cansaço, das dores e do taxista bêbado [história que merece um post], amo muuuuuuuito tudo isso!

sexta-feira, agosto 18, 2006

O que eu mais queria hoje...

quinta-feira, agosto 17, 2006

Assim não dá

Época de fechamento da revista é um caos completo.
Desde segunda-feira estou tentando agendar fotos, fazer fotos, agendar entrevistas, fazer entrevistas, pra, finalmente, conseguir escrever meus textos.
O problema é que ninguém colabora.

terça-feira, agosto 15, 2006

Teste de auto-controle

Quando você se compromete com alguém a não fazer alguma coisa que quer muito, quanto tempo será que você agüenta?

Eu amo cãos!

segunda-feira, agosto 14, 2006

Saudades e conquistas

Hoje estou um pouco melancólica.
Sinto falta de algumas pessoas e coisas que, de certa forma, fizeram parte da minha vida em um passado não muito distante.
Sinto falta da segurança que eu tinha em relação ao meu futuro, falta da certeza que eu demonstrava ao ter que tomar decisões importantes, falta de amigos e amigos que passaram pela minha vida, mas que, por algum motivo, não permaneceram, falta de não ter tantas preocupações.
Ao mesmo tempo, fico feliz pelo que consegui conquistar e pelas pessoas que passaram a fazer parte do meu dia-a-dia.
A elas, só tenho a agradecer.

Domingo, terça, quarta, quinta...

Segunda-feira, só por ser o primeiro dia da semana já é um porre. Agora, imagina uma segunda-feira em que você acorda com cólica, sai de casa sem aquele trabalho importantíssimo que precisa entregar na faculdade, liga pro namorado pra falar “bom dia” e ele está hiper rabugento, chega no trabalho e se depara com 568748979 coisas pra fazer. Detalhe: a cólica não deixa você fazer nada.
O que mais poderia acontecer?
Opa, melhor eu não perguntar isso de novo porque da última vez, além de tudo, ainda fui atropelada por um ônibus.

Nada pior do que um "quase"

Recebi este texto hoje cedo e achei legal compartilhá-lo com vocês.

Quase...

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo).

domingo, agosto 13, 2006

Meu pai herói

Desde pequena tenho um orgulho enorme do meu pai.
Lembro até hoje do monte de perguntas que eu fazia...

Pai, o que é axioma? Pai, quem foi Maquiavel? E quem foi Galileu Galilei? Pai, o que é um tiritana? Ou então um pitósporo?

... e das respostas que ele sempre tinha na ponta da língua.
Ele sempre foi e sempre vai ser o meu modelo de homem [quase] perfeito.
Inteligente, carinhoso, batalhador, honesto, paciente [até demais], sempre presente.

Meu super pai que eu amo demais!

Esse dia é todo seu!

sábado, agosto 12, 2006

A vida é feita de escolhas

Cabe a nós decidir o melhor caminho a seguir!

sexta-feira, agosto 11, 2006

Amor à primeira lida

Sempre achei muito estranho eu gostar tanto de escrever quando era pequena. Escrevia cartas, poesias, versos. E esse gosto começou justamente porque eu adorava ler. João e o Pé de Feijão, O rei que não tinha uma orelha, Pinóquio, Chapeuzinho Vermelho foram os primeiros. Pouco depois, era o jornal diário. Como uma criança [normal] poderia gostar de ler jornal? Assistir ao Jornal Nacional era um ritual sagrado. Ai de quem fosse lá em casa me chamar pra brincar na rua nessa hora.
Acho que assim foi nascendo o meu amor pelo jornalismo.
Sem contar que eu tinha uma vizinha jornalista, mãe do super amigo do meu irmão mais velho que, na época, trabalhava no Diário de São Paulo, se eu não me engano. Sempre ela tinha uma história nova pra contar e isso me fazia gostar cada vez mais da profissão.
O tempo foi passando. Ensino fundamental, ensino médio, cursinho. É chegada a hora.
O ano de 2003 foi decisivo. Não tive dúvidas! Na hora de preencher o formulário foi:
* Primeira opção: Jornalismo
* Segunda opção: Jornalismo
* Terceira opção: Jornalismo
Este já é meu último ano na faculdade. E quer saber? Acho que fiz uma ótima escolha!
É sensacional fazer o que mais gosto e ter a sensação de que a vida sem isso não seria a mesma.

Até que enfim!

Depois de tentativas frustadas, finalmente consegui criar meu blog.